Que me lembre, tudo começou no 7ºano, quando a rapariga que gostava do mesmo petiz que eu começou a escrever poemas e a entregá-los à stora de Português (agora que penso nisso, porque não dá-los ao muso inspirador?). Como sentia que não podia ficar para trás, resolvi aventurar-me nos versos lamechas e açucarados.

Já no 9ºano recordo-me particularmente de ter escrito 2 textos:

- Um com um título do género “A vida na escola”. Meio que uma sátira, mas que na verdade cheirava um pouco a inveja. Tinha referências acusatórias de idas às traseiras do pavilhão de ginástica e de embevecimento, por parte dos rapazes, a gajas com covinhas nas costas.

- Outro era uma reflexão sobre a Framboesa de Ouro ganha pelo Tom Cruise com a sua participação no filme Guerra dos Mundos. Tenho ideia que a princípio tinha gostado da sua interpretação, mas que na segunda vez que vi o filme tinha ficado a perceber (ou achava eu que tinha percebido, tal crítica cinéfila que era) o porquê da distinção.

Passei o secundário com pouca atividade escrital e na faculdade usava muitas letras…em Álgebra e nas inúmeras cadeiras de Cálculo, para encontrar o tal integral. Ah, mas aprendi a ler latim, ou pelo menos alguns nomes de organismos unicelulares. Um dos meus passatempos preferidos é chamar pelo nome científico qualquer objeto, por exemplo, Batatus fritus.

No ano de 2013, quando estava sem nada para fazer nas férias de verão, resolvi criar um blog (que durante muitos anos esteve no Blogger). Queria contar histórias (fictícias ou não) e num registo mais para o humorístico (se tinha piada ou não, não sei. Só tinha o feedback de pessoas que gostavam de mim, logo não sei se são fontes muito confiáveis...).

Acabei o curso de Eng. Biológica, não arranjei trabalho na área (SHOCKER!) e acabei por parar numa consultora onde asSAPei durante um ano e pouco. Aprendi imenso, porém queria o sonho americano, português, francês...o de ganhar o pão (e algumas latas de atum) a fazer algo que realmente me enchesse a alma: escrever. Já sei o que estão a pensar: “realmente só enche a alma, já o bolso…”.

Comecei a pesquisar profissões em que pudesse dar largas à escrita. Encontrei o ofício de Copywriter. Comecei a mandar CVs e cartas de apresentação mais aprumadas. E foi sem uma ponta de formação/experiência na área da comunicação, mas cheia de boas intenções, que consegui que a Adsoul me abrisse as suas portas. Até agora, a minha curta estadia nesta área deu para fazer algumas coisas que podem espreitar em Porfólio.

Basicamente, neste pequeno espaço quadrado do Squarespace pretendo mostrar um pouco do que já fiz, seja no trabalho sério, seja entre as minhas quatro paredes que já há alguns anos que precisam de várias de mão.

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Depois de um concerto de Angra

Coiso do Coiso mora na cabeça de Diana Dâmaso